sábado, 22 de fevereiro de 2014

Cientistas criam ‘detector de mentiras’ para redes sociais

A ideia é de que o sistema analise em tempo real se determinado assunto é real ou não

Quantas vezes nos deparamos com rumores nas redes sociais e muitas vezes não sabemos se é verdade ou mentira. Cientistas de diversas universidades européias vêm desenvolvendo uma espécie de detector de mentiras que é capaz de verificar a veracidade dos conteúdos circulados na internet.
A ideia é de que o sistema analise em tempo real se determinado assunto é real ou não, e ainda identificará se a criação da conta do perfil foi feita apenas para enviar notícias falsas. Os conteúdos analisados incluirão as principais redes sociais, sobretudo o Twitter e Facebook, além de fóruns de domínio público.
O conceito do sistema de detecção de mentiras foi elaborado durante os conflitos em Londres há três anos. Além disso, o programa pretende ajudar instituições público-privadas e até mesmo órgãos do governo a rastrear a mentira espalhada via internet.
De acordo com os cientistas, os rumores virtuais podem apresentar quatro características:
Especulação: Quando noticiam sobre o desemprego, crises econômicas e afins.
Controvérsia: No caso de uma guerra, quando não muitos veículos dizem algo, mas a maioria dos dados são infundados.
Má informação: Quando divulgam sobre um dado não preciso e não há uma motivação por trás disso.
Desinformação: No caso de espalhar mentiras, como foi feito no começo do “Programa Mais Médicos”, quando divulgavam salários e uma série de informações para denegrir uma ação do governo.
O programa que se chamará Pheme, terá uma função de reconhecer se o usuário tem propriedade para falar sobre o assunto. Além de identificar as notícias, conversas pelas redes sociais também serão monitoradas, mas não analisarão as imagens divulgadas pela internet, apenas os textos. Inicialmente, o programa será testado com jornalistas e médicos, para que depois seja utilizado por outros profissionais.
A análise das redes sociais já é realizada por jornalistas que atuam na internet, mas agora haverá um programa apenas para que os assessores de imprensa possam ver o que a população tem comentado, e avaliar se é rumor ou não.

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