O município de Camamu foi um dos municípios brasileiros que teve a eleição principal anulada por indeferimento dos candidatos. O povo recebeu o recado, mesmo assim, uma boa parte confiou e acreditou em uma boa administração da atual prefeita Emiliana.
Normal, é assim mesmo em todos os lugares do Planeta. Mas não é recíproco o candidato eleito ou a prefeita Emiliana. Cuidar do bem mais precioso de uma cidade, a educação. Quando se recusa a conversar, dialogar com os professores, é estabelecer uma distancia do básico de uma administração pública. Os professores, seja eles do lado A ou B, são professores. A reivindicação é simples, 7,97% de ajuste do salário. Que foi proposta pela categoria.
A sociedade camamuense não pode esquecer o detalhe simples que, é a partir da educação que se pode obter uma sociedade mais justa, com menos violência, menos pessoas envolvidas com drogas ou coisas ilícitas.
O motivo da revolta dos professores é a forma como o governo trata a questão salarial. Primeiro marca uma reunião, viaja e manda seus secretários, esse sem poder de negociação e ou competência para a causa.
Diversos problemas são apontados pelos professores em greve. Entre os problemas estão, a não convocação dos concursados, segundo a categoria para ocupar os cargos do concurso tem contratados; a não efetivação do reajuste do piso nacional do magistério – sancionado em 2013; o não cumprimento da negociação do pagamento do salário referente ao mês de dezembro de 2012, assim como o 13º salário dos funcionários municipais; a não execução do Plano de Carreira, referente às funções e cargos pedagógicos e administrativos; a não regularização do quadro de funcionários da Secretaria Municipal de Educação, segundo a categoria, há excessos de cargos e contratos pedagógicos e administrativos; a redução da quantidade de classes nas escolas, o que ocasiona a superlotação das salas; entre diversos outros fatores.
Depois de varias assembléias sem acordo, e por todos esses problemas citados acima, os professores entraram em greve por tempo indeterminado.
Zequinha da Mata ex-prefeito e atual secretário de governo, deu entrevista na Radio Litoral FM, e comentou sobre o desvio de função, e responsabilizou o problema, melhor jogou a culpa deste problema que os professores enfrentam, nos gestores anterior. Vamos relacionar esses gestores por período de mandato para entender o tamanho das responsabilidades ou irresponsabilidade.
Marcelo Hlavnicka: 4 anos – Responsável por concurso dos atuais professores (Serviço Geral)
Zequinha da Mata: 8 anos – Teve tempo e não fez novo o concurso. (Resolveria)
Ioná Queiroz: 3 anos e 6 meses – Fez concurso público. (Minimizou o problema)
Américo José: 6 meses – Não fez nada e ainda levou R$4.700mil (Não resolveu)
Nado: 2 meses e 20 dias – Não fez nada e não teve tempo para concurso ( Não resolveu)
Fonte: acarai noticias
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