Universidades públicas oferecem opções de cursos mais em conta para quem deseja estudar; inscrições para programas começam em novembro
O brasileiro ainda precisa estudar muito se quiser se tornar um expert da língua inglesa. Na última semana, o país caiu 15 posições no ranking de proficiência da EF (Education First) e passou a ocupar a 46a colocação entre 54 países do mundo.No contexto regional, os Estados mais fluentes no idioma foram o Rio de Janeiro, o Paraná e Sergipe, que atingiram, respectivamente, 50.35, 49.71 e 48.91 pontos. Já na avaliação das capitais, São Paulo se destacou com a segunda posição, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro. “Acreditamos que o Rio tenha atingido uma melhor pontuação por seu apelo turístico. Já o segundo lugar do Paraná se deve, principalmente, à exportação e ao valor que o Estado dá para a educação”, diz Luciano Timm, diretor de marketing da EF Cursos no Exterior.
Inglês no Brasil
De acordo com o relatório da EF, o Brasil pontua mal pela importância dada ao ensino do idioma no país. Confome aponta Timm, tanto o horário de aula quanto as metodologias adotadas pelas escolas estão ultrapassadas. “Precisamos reciclar as metodologias, utilizar melhor os recursos multimídias e treinar nossos professores”, diz.
Para o consultor e tradutor Daniel Rodrigues, de 35 anos, o problema pode estar no ensino fundamental e médio. “O ensino regular possui uma metodologia muito estrutural que acaba afastando o aluno e fazendo com que seu interesse seja reduzido”, avalia.
Hoje, quem tiver vontade de aprender o idioma pode recorrer a aulas particulares ou a intercâmbios.
Para quem quiser viajar, empresas disponibilizam intercâmbios a um custo médio de 1 mil dólares, com acomodação para duas semanas, curso e refeição. Já quem preferir ficar por aqui pode optar pelos cursos oferecidos pelas universidades, que costumam ser mais baratos que os demais encontrados no mercado.
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